Estou no cheque especial por conta dos gastos dos últimos meses – não vejo saída no curto prazo. O que fazer?
As dívidas crescem em velocidades diferentes, a depender da taxa de juros. Por conta dos gastos não previstos provocados pela catástrofe, talvez você esteja utilizando uma linha de crédito pré-aprovada e cara, que não foi construída especificamente para o cenário enfrentado pelo Rio Grande do Sul. Um exemplo provável: o cheque especial.
Em muitos cenários, faz sentido trocar a dívida cara por uma dívida menos cara: trocar o cheque especial, do exemplo anterior, por um empréstimo pessoal, um empréstimo consignado, ou uma linha de crédito dedicada à população atingida.
Todos os passos devem ser dados com bastante calma e precisam, necessariamente, de um planejamento financeiro um pouquinho mais completo.
Para ajudar na decisão da troca da dívida, vale um breve exercício: existe uma previsão de que as contas sejam normalizadas, ou seja, que eu passe a gastar menos do que ganho, no próximo mês? E no mês seguinte?
Se não há previsão, é provável que um movimento como a contratação de um empréstimo seja considerado arriscado.
Não se esqueça: ao contratar uma linha de crédito, veja direitinho se a parcela cabe no seu orçamento. A ideia é que busquemos soluções sustentáveis – e não, apenas, um adiamento do problema em questão.