Empreendo e tive meu negócio impactado. Preciso de orientação e apoio financeiro para recomeçar
Empreender é sinônimo de desafio, independentemente do tamanho de cada negócio. A tragédia das enchentes impactou a geração de renda de milhares de pessoas.
Olhar para esse aspecto é fundamental, e o Recupera, tchê! oferece de forma reunida uma série de iniciativas que podem ser úteis aos empreendedores da região.
– Sebraetec Supera
Organizada pelo Sebrae do Rio Grande do Sul, a iniciativa é voltada à recuperação de pequenas empresas do Estado atingidas pelas chuvas. Com a ação, o empreendedor conta com o apoio da entidade para montar um plano de ação focado em reparar parte dos danos e com repasse financeiro máximo de R$ 10 mil.
De acordo com o Sebrae, milhares de empreendedores já se beneficiaram do suporte.
Em especial, neste momento, a iniciativa está com vagas apenas para participar da Sebraetec Supera – Cultura RS, que apoia exclusivamente microempresas da indústria criativa e do setor cultural. O apoio a este segmento é feito em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul (Sedac).
Para mais informações, vale o empreendedor buscar o Sebrae pelos canais oficiais. O site é o seguinte: https://conhecimento.sebraers.com.br/lp/consultoria-sebraetec-supera/
Vale dizer que, para além dos programas específicos à reconstrução, o Sebrae permanentemente oferece suporte ao empreendedorismo no Brasil, por meio de consultorias e capacitações. Muitas delass são, inclusive, gratuitas.
– Pronampe (Governo Federal)
Entre as várias linhas de crédito que existem para os afetados com as enchentes, vale destacar o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), destinado aos pequenos negócios no Rio Grande do Sul, que podem contar com subsídio de 40% do valor solicitado no empréstimo.
Isso significa que, ao contratar um crédito de R$ 100 mil, o empreendedor precisará pagar R$ 60 mil ao banco. Além disso, os empréstimos concedidos via o Pronampe terão até dois anos de carência para começarem a ser cobrados, podendo também serem parcelados em até 60 prestações. O valor máximo a ser emprestado é de R$ 150 mil. A taxa de juros é de Selic + até 6% ao ano.
Para acessar o crédito, a orientação do Governo Federal é o empreendedor buscar algum banco parceiro que ofereça a linha, levando documentos que comprovem que o pequeno negócio está localizado em um município reconhecido em situação de calamidade pública.
– Pronampe Gaúcho
A linha de crédito Pronampe Gaúcho, operada pelo Banrisul, destinará R$ 250 milhões em financiamentos para MEIs, microempresas e pequenas empresas, incluindo cooperativas (exceto financeiras). Ainda há recursos disponíveis para MEIs, com valor máximo de crédito de R$ 3 mil . O estado subsidiará 40% dos empréstimos. Os encargos financeiros serão limitados a 1,35% ao mês, e o prazo de pagamento é de 60 meses, com um ano de carência.
Para maiores informações acesse https://planoriogrande.rs.gov.br/subsidio-financeiro-para-credito-pronampe-gaucho
– Mei RS Calamidades
O MEI RS Calamidades é parte das ações do Re-Empreender, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, sendo voltado exclusivamente à recuperação dos microempreendedores individuais das áreas afetadas. O programa é dividido em três etapas:
– Retomada: Repasse de R$ 1,5 mil a cada negócio atingido.
– Preparação: Consultoria para qualificar os negócios em plano de negócios, marketing, gestão de custos e preços.
– Decolagem: Auxílio de R$ 1,5 mil para empreendedores que concluírem a etapa de consultoria.
Para saber mais sobre o programa, acesse: https://sosenchentes.rs.gov.br/mei-rs-calamidades
Essas são algumas das iniciativas de apoio que estão acontecendo. Para aqueles que envolvem a tomada de empréstimo, recomendamos uma boa passada nos textos do Recupera, tchê!